Ao longo dos anos fui experimentando várias técnicas para evitar estes ataques (normalmente dos machos, embora também por vezes as próprias mães o pratiquem) procurei informações e troquei ideias com alguns criadores sobre esta situação. A maioria, coloca uma espécie de caixa no fundo da gaiola, de forma que os filhotes se possam esconder e assim evitar os ataques. Durante anos, também utilizei este sistema, embora por vezes não fosse o suficiente, pois sempre contabilizei algumas mortes (ainda este ano). Após mais algumas pesquisas, acabei por experimentar uma nova técnica que alguns criadores (Brasileiros) praticam, e garantem, com bons resultados.
Por volta dos trinta a trinta e cinco dias após o nascimento dos filhotes, os pais começam a preparar-se para nova postura, por norma, iniciando nessa altura os ataques. Nesse momento, transfere-se a fêmea para uma gaiola individual, deixando o pai com os pequenos até por volta dos quarenta a quarenta e cinco dias. Entretanto, a fêmea vai descansando e após dez, doze dias (altura em que os filhotes já comem sozinhos, e prontos para abandonar a gaiola de reprodução) ela regressa, para voltar acasalar. Esta técnica, poderá atrasar a nova postura em dez ou doze dias, mas garanto, que em termos de produtividade trará melhores resultado. Normalmente, quando a fêmea começa a dar inicio a nova postura, ainda com os filhotes no ninho, aparecem muitas vezes, ovos partidos, sujos e por norma os primeiros nem sequer estão galados. A partir do momento em que passei a utilizar este método, nunca mais voltei a perder filhotes por ataque.
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