Histórico e generalidades
A cor dos canários se manifesta basicamente por 3 fatores: presença de melanina, pigmentação lipocrômica(cor de fundo) e categoria (distribuição do lipocrômo na plumagem).
A melanina é um pigmento de origem protéico que ajuda os seres vivos a se proteger dos raios solares e no caso dos pássaros representa um grande aliado na camuflagem para se proteger dos predadores.
Já no inicio do século XVIII surgiam nas criações em cativeiro alguns exemplares mutados que apresentavam em suas plumagens ausência parcial de depósito de melaninas, dando um visual de manchas claras na plumagem.
Um trabalho simples de seleção foi aumentando as áreas de ausência de melanina, até obter canários completamente claros, sem a menor manifestação melânica na plumagem, fato este que gerou um grupo diferenciado de canários chamados de “linha clara”. Todos estes canários eram originariamente amarelos. Introduzindo novas mutações além do fator vermelho, os canários da linha clara totalizam hoje 36 cores diferentes que tentaremos analisar à seguir.
No Brasil, temos verdadeiro orgulho de possuirmos uma grande quantidade de criadores de alto nível técnico especializados nestes canários, e um padrão competitivo excepcional. Identificação, avaliação e julgamento
A ausência de melaninas e a subplumagem branca, são as características próprias destes pássaros.
Os canários da linha clara são subdivididos em 4 grandes grupos:
1)sem fator vermelho de olho preto
2)sem fator vermelho de olhos vermelhos
3)com fator vermelho de olhos pretos
4)com fator vermelho de olhos vermelhos
Nos grupos 1 e 2, assim como nos 3 e 4 , a forma de julgamento é idêntica mudando apenas a presença ou não de olhos vermelhos.
Nos canários de linha clara, 50% do valor total de julgamento se atribui à qualidade da cor, composta por dois elementos:
· Variedade (qualidade, quantidade e distribuição da cor) 30% dos pontos
· Categoria(qualidade de intensos, nevados ou mosaicos) 20% dos pontos
No caso específico dos brancos e brancos dominantes, junta-se a variedade e categoria numa única avaliação, pois trata-se de exemplares com ausência de cor e sem manifestação visual dos fatores intenso, nevado ou mosaico.
Desprende-se então, que tanto a variedade como a categoria dos canários de linha clara, tem uma importância muito maior do que nos canários chamados de “linha escura” e, tanto na hora do acasalamento como no julgamento, nos devem inspirar especial atenção.
Faremos um rápido comentário sobre a composição das cores dos canários de linha clara e suas principais características.
VARIEDADE (LIPOCROMO OU COR DE FUNDO)
Branco não é uma cor ou lipocrômo, e sim a ausência do . É o canário com menos elementos à serem avaliados no que refere à cor. 50% da pontuação destes canários recai exclusivamente na sua brancura.. Por este motivo e pela própria delicadeza da cor branca, são os canários onde o preparo tem maior importância.
Branco dominante sua situação é semelhante à dos brancos, com a única exceção de que apresenta “incrustações” amarelas nas asas. É importante que apresentem o mínimo possível de incrustações de cor amarelo limão, mas lembre que as mesmas devem ser visíveis sem esforço visual exagerado.
Amarelo três elementos caracterizam a qualidade destes exemplares: qualidade, quantidade e distribuição. Na qualidade, devemos apreciar um amarelo puro bem definido sem tendências para tonalidades douradas. Na quantidade (como a palavra indica), esperamos que os exemplares tenham a virtude de depositarem a maior quantidade de lipocrômo na sua plumagem. Na distribuição, esperamos que ela seja o mais uniforme possível, valorizando os canários que apresentarem a mesma cor, da cabeça até a ponta da cauda.
Observação: as características de qualidade, quantidade e distribuição acima descritas, são comuns não só para os canários amarelos, mas também para os amarelos marfins, vermelhos e vermelhos marfins. Para evitar sermos redundantes, não as repetiremos na descrição das cores à seguir.
Amarelos marfins esta mutação provocou um efeito diluidor na cor amarela, dando uma tonalidade amarfilada. Lembremos de todas formas que se busca a máxima expressão do lipocrômo, de tal forma que uma vez identificado sem dúvidas o fator marfim, valorizaremos aqueles exemplares com maior expressão de lipocrômo
Vermelho quanto maior a expressão do vermelho e mais brilhante, mais valorizado será o exemplar
Vermelho marfim a mutação marfim deu ao vermelho uma tonalidade rosa característica. Assim como nos amarelos marfins, uma vez que não tenhamos dúvidas da atuação do fator marfim deveremos preferir aqueles pássaros com maior expressão de lipocrômo.
CATEGORIA
Três elementos compõe a categoria: intensos, nevados e mosaico machos e mosaico fêmeas
Intensos: o depósito de lipocrômo na totalidade das penas, chegando até a borda das penas, da à estes exemplares um visual de total presença da cor de fundo, sem presença de qualquer “escamação” branca.
Nevados: nestes canários, a borda das penas é branca, dando um aspecto de escamação ou nevadismo. As bordas brancas das penas devem ser finas, nítidas e bem distribuídas pelo corpo todo.
Mosaico machos: uma distribuição pela plumagem de regiões com predominância de lipocrômo e outras com predominância de branco, fazem destes pássaros exemplares onde o desenho e o contraste marcam a qualidade.
Havendo marcado dimorfismo entre machos e fêmeas, os mesmos são julgados separadamente.
Os machos tem como característica principal, a presença de uma ampla e bem delimitada máscara facial. A presença de um lipocrômo intenso na mesma, assim como nos ombros e uropígio e a presença de lipocrômo restrita ao centro do peito, são as características fundamentais.
Mosaico fêmeas: a característica principal que as diferencia dos machos é a presença de apenas um risco de lipocrômo na altura dos olhos, contrastando com um branco puro no resto da cabeça e corpo, com exceção dos ombros e uropígio bem intensos. Fundamental é que o desenho do risco na altura dos olhos, seja o mais nítido e intenso possível, pois e parte fundamental do desenho. Verificamos também a importância de um uropígio o mais intenso possível.
As combinatórias dos diferentes tipos de variedade com os diferentes tipos de categoria, geram todas as cores dos canários chamados linha clara, com exceção dos brancos e brancos dominantes. Nestes últimos a categoria não se manifesta indicando na ficha de pontuação (conforme acima descrito) que variedade e categoria serão avaliadas em forma conjunta.
ACASALAMENTO
O acasalamento requer técnicas que não podem ser descuidadas.
Aqui vão algumas dicas importantes:
· Verifique os elementos de maior pontuação na ficha de julgamento da OBJO e dê especial prioridade aos elementos com maior valor em pontos.
· Tenha presente que as fêmeas em geral tem menos lipocrômo e qualidades de categoria inferiores aos machos. Assim sendo, compare machos com machos e fêmeas com fêmeas ao escolher as matrizes que irão para a reprodução.
· Jamais junte dois canários com os mesmos defeitos, pois haverá uma notória tendência para que esses defeitos se acentuem nos filhotes
· O grande desafio é somar virtudes e eliminar defeitos, de tal forma que os eventuais defeitos de um exemplar deverão sempre serem compensados com virtudes do outro canário que compõe o casal.
Mosaicos
Os canários mosaicos merecem um capítulo à parte no que refere à acasalamentos. Se observamos com atenção o padrão que se pede para machos e fêmeas no Manual de Julgamentos, poderemos perceber que a obtenção de Campeões em ambos os sexos requer um modo de trabalho diferenciado.
Se no macho se valoriza uma máscara ampla e bem intensa e na fêmea apenas uma listra na altura dos olhos, se desprende que um macho campeão brasileiro, pela impressionante máscara que deve apresentar, jamais conseguirá produzir uma fêmea dentro do padrão, e o mesmo poderemos dizer de uma fêmea que apenas apresente uma listra na altura dos olhos, jamais terá filhos com máscara muito grande e definida.
Deduzimos então que o caminho mais inteligente para obtermos machos bons, seja à partir de fêmeas muito brancas, mas com uma nítida máscara fascial que possam transmitir aos seus filhos. Por outro lado, para obtermos fêmeas boas, deveremos usar machos com máscara muito intensa, porém bem reduzida de tal forma a evitar incrustações faciais indesejadas nas filhas.
PREPARO PARA OS CONCURSOS
Para qualquer exemplar de cor ou raça, devemos tomar consciência de que o preparo começa desde o dia do nascimento. O potencial genético, deve ser exaltado com um manejo esmerado da nossa parte.
Além dos cuidados normais de higiene, alimentação e prevenção de doenças, aquí vão algumas dicas no preparo:
· Evite a debicagem por parte das mães na hora dos filhotes saírem do ninho. É muito importante ficarmos atentos e colocar grade divisória na gaiola para evitar a perda de penas, que nascerão muito grandes e com chance de ocasionar problemas de plumagem.
· Os canários da linha clara, evidenciam falhas na plumagem quando são acometidos por parasitas tais como os chamados “ácaros de penas”. Aconselhamos portanto, uns 15 dias após o desmame, a aplicação de ivermectina para prevenir tal problema
· O fornecimento de verduras tais como couve ou agrião especialmente aos canários amarelos marfins será um grande aliado para exaltar a sua cor.
· No caso principalmente dos canários amarelos intensos e amarelos marfins intensos, se faz necessário arrancar as penas de asa e cauda para que cresçam com maior presença de cor. Alguns criadores acostumam utilizar esta prática também com os nevados. Jamais arranque as penas de asa e cauda dos mosaicos. No caso dos canários vermelhos intensos e nevados, fornecemos a cataxantina desde o ninho pois quando arrancamos as penas de asa e cauda, aparece muito em evidencia uma borda branca indesejável.
· Os canários de linha clara tem uma tendência maior a se debicarem na voadeira. Utilize sua criatividade para minimizar este problema. Alguns criadores fixam pregadores nos poleiros para separar os pássaros. Outros aumentam a quantidade de sal ou de gordura animal na farinhada.
Outra forma mais efetiva, é evitar a superpopulação, grande vilã na ocorrência de debicagem.
· O banho freqüente, a individualização dos exemplares selecionados para os concursos, sem dúvida aumentará a beleza dos seus “candidatos a campeões” .
· Verifique pelo menos 50 dias antes do concurso se seus canários tem eventuais penas quebradas, para arrancar as mesmas e dar tempo para que cresçam normalmente antes de irem para o julgamento.
· A ocorrência de manchas melânicas é motivo de desclassificação, de forma que pegue um por um os canários de linha clara e verifique se tem esse defeito, lembrando que os lugares de maior ocorrência de manchas são: nas penas das coxas, no bico ou canelas, e na cabeça
A cor dos canários se manifesta basicamente por 3 fatores: presença de melanina, pigmentação lipocrômica(cor de fundo) e categoria (distribuição do lipocrômo na plumagem).
A melanina é um pigmento de origem protéico que ajuda os seres vivos a se proteger dos raios solares e no caso dos pássaros representa um grande aliado na camuflagem para se proteger dos predadores.
Já no inicio do século XVIII surgiam nas criações em cativeiro alguns exemplares mutados que apresentavam em suas plumagens ausência parcial de depósito de melaninas, dando um visual de manchas claras na plumagem.
Um trabalho simples de seleção foi aumentando as áreas de ausência de melanina, até obter canários completamente claros, sem a menor manifestação melânica na plumagem, fato este que gerou um grupo diferenciado de canários chamados de “linha clara”. Todos estes canários eram originariamente amarelos. Introduzindo novas mutações além do fator vermelho, os canários da linha clara totalizam hoje 36 cores diferentes que tentaremos analisar à seguir.
No Brasil, temos verdadeiro orgulho de possuirmos uma grande quantidade de criadores de alto nível técnico especializados nestes canários, e um padrão competitivo excepcional. Identificação, avaliação e julgamento
A ausência de melaninas e a subplumagem branca, são as características próprias destes pássaros.
Os canários da linha clara são subdivididos em 4 grandes grupos:
1)sem fator vermelho de olho preto
2)sem fator vermelho de olhos vermelhos
3)com fator vermelho de olhos pretos
4)com fator vermelho de olhos vermelhos
Nos grupos 1 e 2, assim como nos 3 e 4 , a forma de julgamento é idêntica mudando apenas a presença ou não de olhos vermelhos.
Nos canários de linha clara, 50% do valor total de julgamento se atribui à qualidade da cor, composta por dois elementos:
· Variedade (qualidade, quantidade e distribuição da cor) 30% dos pontos
· Categoria(qualidade de intensos, nevados ou mosaicos) 20% dos pontos
No caso específico dos brancos e brancos dominantes, junta-se a variedade e categoria numa única avaliação, pois trata-se de exemplares com ausência de cor e sem manifestação visual dos fatores intenso, nevado ou mosaico.
Desprende-se então, que tanto a variedade como a categoria dos canários de linha clara, tem uma importância muito maior do que nos canários chamados de “linha escura” e, tanto na hora do acasalamento como no julgamento, nos devem inspirar especial atenção.
Faremos um rápido comentário sobre a composição das cores dos canários de linha clara e suas principais características.
VARIEDADE (LIPOCROMO OU COR DE FUNDO)
Branco não é uma cor ou lipocrômo, e sim a ausência do . É o canário com menos elementos à serem avaliados no que refere à cor. 50% da pontuação destes canários recai exclusivamente na sua brancura.. Por este motivo e pela própria delicadeza da cor branca, são os canários onde o preparo tem maior importância.
Branco dominante sua situação é semelhante à dos brancos, com a única exceção de que apresenta “incrustações” amarelas nas asas. É importante que apresentem o mínimo possível de incrustações de cor amarelo limão, mas lembre que as mesmas devem ser visíveis sem esforço visual exagerado.
Amarelo três elementos caracterizam a qualidade destes exemplares: qualidade, quantidade e distribuição. Na qualidade, devemos apreciar um amarelo puro bem definido sem tendências para tonalidades douradas. Na quantidade (como a palavra indica), esperamos que os exemplares tenham a virtude de depositarem a maior quantidade de lipocrômo na sua plumagem. Na distribuição, esperamos que ela seja o mais uniforme possível, valorizando os canários que apresentarem a mesma cor, da cabeça até a ponta da cauda.
Observação: as características de qualidade, quantidade e distribuição acima descritas, são comuns não só para os canários amarelos, mas também para os amarelos marfins, vermelhos e vermelhos marfins. Para evitar sermos redundantes, não as repetiremos na descrição das cores à seguir.
Amarelos marfins esta mutação provocou um efeito diluidor na cor amarela, dando uma tonalidade amarfilada. Lembremos de todas formas que se busca a máxima expressão do lipocrômo, de tal forma que uma vez identificado sem dúvidas o fator marfim, valorizaremos aqueles exemplares com maior expressão de lipocrômo
Vermelho quanto maior a expressão do vermelho e mais brilhante, mais valorizado será o exemplar
Vermelho marfim a mutação marfim deu ao vermelho uma tonalidade rosa característica. Assim como nos amarelos marfins, uma vez que não tenhamos dúvidas da atuação do fator marfim deveremos preferir aqueles pássaros com maior expressão de lipocrômo.
CATEGORIA
Três elementos compõe a categoria: intensos, nevados e mosaico machos e mosaico fêmeas
Intensos: o depósito de lipocrômo na totalidade das penas, chegando até a borda das penas, da à estes exemplares um visual de total presença da cor de fundo, sem presença de qualquer “escamação” branca.
Nevados: nestes canários, a borda das penas é branca, dando um aspecto de escamação ou nevadismo. As bordas brancas das penas devem ser finas, nítidas e bem distribuídas pelo corpo todo.
Mosaico machos: uma distribuição pela plumagem de regiões com predominância de lipocrômo e outras com predominância de branco, fazem destes pássaros exemplares onde o desenho e o contraste marcam a qualidade.
Havendo marcado dimorfismo entre machos e fêmeas, os mesmos são julgados separadamente.
Os machos tem como característica principal, a presença de uma ampla e bem delimitada máscara facial. A presença de um lipocrômo intenso na mesma, assim como nos ombros e uropígio e a presença de lipocrômo restrita ao centro do peito, são as características fundamentais.
Mosaico fêmeas: a característica principal que as diferencia dos machos é a presença de apenas um risco de lipocrômo na altura dos olhos, contrastando com um branco puro no resto da cabeça e corpo, com exceção dos ombros e uropígio bem intensos. Fundamental é que o desenho do risco na altura dos olhos, seja o mais nítido e intenso possível, pois e parte fundamental do desenho. Verificamos também a importância de um uropígio o mais intenso possível.
As combinatórias dos diferentes tipos de variedade com os diferentes tipos de categoria, geram todas as cores dos canários chamados linha clara, com exceção dos brancos e brancos dominantes. Nestes últimos a categoria não se manifesta indicando na ficha de pontuação (conforme acima descrito) que variedade e categoria serão avaliadas em forma conjunta.
ACASALAMENTO
O acasalamento requer técnicas que não podem ser descuidadas.
Aqui vão algumas dicas importantes:
· Verifique os elementos de maior pontuação na ficha de julgamento da OBJO e dê especial prioridade aos elementos com maior valor em pontos.
· Tenha presente que as fêmeas em geral tem menos lipocrômo e qualidades de categoria inferiores aos machos. Assim sendo, compare machos com machos e fêmeas com fêmeas ao escolher as matrizes que irão para a reprodução.
· Jamais junte dois canários com os mesmos defeitos, pois haverá uma notória tendência para que esses defeitos se acentuem nos filhotes
· O grande desafio é somar virtudes e eliminar defeitos, de tal forma que os eventuais defeitos de um exemplar deverão sempre serem compensados com virtudes do outro canário que compõe o casal.
Mosaicos
Os canários mosaicos merecem um capítulo à parte no que refere à acasalamentos. Se observamos com atenção o padrão que se pede para machos e fêmeas no Manual de Julgamentos, poderemos perceber que a obtenção de Campeões em ambos os sexos requer um modo de trabalho diferenciado.
Se no macho se valoriza uma máscara ampla e bem intensa e na fêmea apenas uma listra na altura dos olhos, se desprende que um macho campeão brasileiro, pela impressionante máscara que deve apresentar, jamais conseguirá produzir uma fêmea dentro do padrão, e o mesmo poderemos dizer de uma fêmea que apenas apresente uma listra na altura dos olhos, jamais terá filhos com máscara muito grande e definida.
Deduzimos então que o caminho mais inteligente para obtermos machos bons, seja à partir de fêmeas muito brancas, mas com uma nítida máscara fascial que possam transmitir aos seus filhos. Por outro lado, para obtermos fêmeas boas, deveremos usar machos com máscara muito intensa, porém bem reduzida de tal forma a evitar incrustações faciais indesejadas nas filhas.
PREPARO PARA OS CONCURSOS
Para qualquer exemplar de cor ou raça, devemos tomar consciência de que o preparo começa desde o dia do nascimento. O potencial genético, deve ser exaltado com um manejo esmerado da nossa parte.
Além dos cuidados normais de higiene, alimentação e prevenção de doenças, aquí vão algumas dicas no preparo:
· Evite a debicagem por parte das mães na hora dos filhotes saírem do ninho. É muito importante ficarmos atentos e colocar grade divisória na gaiola para evitar a perda de penas, que nascerão muito grandes e com chance de ocasionar problemas de plumagem.
· Os canários da linha clara, evidenciam falhas na plumagem quando são acometidos por parasitas tais como os chamados “ácaros de penas”. Aconselhamos portanto, uns 15 dias após o desmame, a aplicação de ivermectina para prevenir tal problema
· O fornecimento de verduras tais como couve ou agrião especialmente aos canários amarelos marfins será um grande aliado para exaltar a sua cor.
· No caso principalmente dos canários amarelos intensos e amarelos marfins intensos, se faz necessário arrancar as penas de asa e cauda para que cresçam com maior presença de cor. Alguns criadores acostumam utilizar esta prática também com os nevados. Jamais arranque as penas de asa e cauda dos mosaicos. No caso dos canários vermelhos intensos e nevados, fornecemos a cataxantina desde o ninho pois quando arrancamos as penas de asa e cauda, aparece muito em evidencia uma borda branca indesejável.
· Os canários de linha clara tem uma tendência maior a se debicarem na voadeira. Utilize sua criatividade para minimizar este problema. Alguns criadores fixam pregadores nos poleiros para separar os pássaros. Outros aumentam a quantidade de sal ou de gordura animal na farinhada.
Outra forma mais efetiva, é evitar a superpopulação, grande vilã na ocorrência de debicagem.
· O banho freqüente, a individualização dos exemplares selecionados para os concursos, sem dúvida aumentará a beleza dos seus “candidatos a campeões” .
· Verifique pelo menos 50 dias antes do concurso se seus canários tem eventuais penas quebradas, para arrancar as mesmas e dar tempo para que cresçam normalmente antes de irem para o julgamento.
· A ocorrência de manchas melânicas é motivo de desclassificação, de forma que pegue um por um os canários de linha clara e verifique se tem esse defeito, lembrando que os lugares de maior ocorrência de manchas são: nas penas das coxas, no bico ou canelas, e na cabeça
Nenhum comentário:
Postar um comentário