É do conhecimento de todos os canaricultores que a luz desempenha um papel fundamental na saúde das aves. A luz e os seus ciclos (fotoperíodos) são usados por todos os animais para sincronizar os seus relógios biológicos. Os seus efeitos positivos não só ajudam a manter a saúde psicológica mas também permite a produção da Vitamina D-3. É conveniente dizer que os raios ultravioleta, responsáveis pela produção desta vitamina, não passam através dos cristais. O excesso de Vitamina D-3 (por exemplo: abuso no óleo de fígado de bacalhau) pode ser tóxico, pelo que as aves alojadas no exterior não necessitam de suplementos desta vitamina.
A fotoperiodicidade foi bastante estudada nas aves como meio para manipular o seu período de reprodução. O fotoperíodo é mais importante nos climas temperados onde a mudança nas horas é maior. Os animais que vivem nas zonas equatoriais têm uma variação de luz menor, aproximadamente de 20 minutos, no entanto os animais sentem esta mudança. Os fotoperíodos feitos nas épocas erradas ou quando se prolongam em demasia (aves na cozinha por exemplo) vão alterar os comportamento das aves.
Os avicultores vão manipular a duração das horas de sol por motivos claros:
- Aumentar a produção;
- Permitir que as crias façam a muda a tempo com o intuito de estarem prontos para as exposições.
Os canários necessitam no mínimo de 14 a 16 horas de luz para começar a criar. Com esta quantidade de luz é possível ter crias de forma correcta. Se o fotoperíodo sofrer uma grande alteração as aves podem parar de criar e começar uma muda prematura.
Há duas formas de manipular a duração do dia:
- Aumentar de forma gradual o número de horas a que os canários estão sujeitos: cada dia aumenta-se o número de minutos ao amanhecer e ao anoitecer. Normalmente só ao fim de meses é que se consegue ter aumentado 8 a 10 horas até às 15 horas desejadas. Aumentando 30 minutos por semana levará 10 semanas a atingir o número de horas pretendidas.
- Aumentando de imediato a duração do dia: de um dia passamos de 10 a 15 horas. Nesta situação as aves começam a criar ao fim de 3-4 semanas, no entanto existe a possibilidade de obter piores resultados: má fertilização na primeira postura. Observou-se que mais de 17 horas de luz os resultados são negativos.
O aumento gradual do número de horas é mais natural e oferece melhores resultados.
Para finalizar, é conveniente referir que são necessárias mais investigações para conhecer por completo todos os efeitos benéficos sobre a saúde das aves que o espectro solar têm.
Por Enrique Moreno Ortega, Veterinário especialista em aves
Tradução: Ivo Leite
A fotoperiodicidade foi bastante estudada nas aves como meio para manipular o seu período de reprodução. O fotoperíodo é mais importante nos climas temperados onde a mudança nas horas é maior. Os animais que vivem nas zonas equatoriais têm uma variação de luz menor, aproximadamente de 20 minutos, no entanto os animais sentem esta mudança. Os fotoperíodos feitos nas épocas erradas ou quando se prolongam em demasia (aves na cozinha por exemplo) vão alterar os comportamento das aves.
Os avicultores vão manipular a duração das horas de sol por motivos claros:
- Aumentar a produção;
- Permitir que as crias façam a muda a tempo com o intuito de estarem prontos para as exposições.
Os canários necessitam no mínimo de 14 a 16 horas de luz para começar a criar. Com esta quantidade de luz é possível ter crias de forma correcta. Se o fotoperíodo sofrer uma grande alteração as aves podem parar de criar e começar uma muda prematura.
Há duas formas de manipular a duração do dia:
- Aumentar de forma gradual o número de horas a que os canários estão sujeitos: cada dia aumenta-se o número de minutos ao amanhecer e ao anoitecer. Normalmente só ao fim de meses é que se consegue ter aumentado 8 a 10 horas até às 15 horas desejadas. Aumentando 30 minutos por semana levará 10 semanas a atingir o número de horas pretendidas.
- Aumentando de imediato a duração do dia: de um dia passamos de 10 a 15 horas. Nesta situação as aves começam a criar ao fim de 3-4 semanas, no entanto existe a possibilidade de obter piores resultados: má fertilização na primeira postura. Observou-se que mais de 17 horas de luz os resultados são negativos.
O aumento gradual do número de horas é mais natural e oferece melhores resultados.
Para finalizar, é conveniente referir que são necessárias mais investigações para conhecer por completo todos os efeitos benéficos sobre a saúde das aves que o espectro solar têm.
Por Enrique Moreno Ortega, Veterinário especialista em aves
Tradução: Ivo Leite
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