A FORMAÇÃO DO PLANTEL
João F. Basile da Silva.
Brasil Ornitológico • nº 58 • Fev - Mar - Abr 13
Quando o criador principiante se depara com o grande mundo da canaricultura
doméstica, sua primeira reação é de espanto e surpresa.
A maioria não imagina que por traz daquele canário que viu numa exposição, ou mesmo
cantando a varanda de alguma casa, exista um mundo tão rico em cores, ciência e
beleza.
O descobrimento disso gera no criador iniciante, o desejo de “entrar de cabeça” nesse
grande mundo, o que pode fazer com que decisões precipitadas e erradas sejam
tomadas.
Os passos que transformarão o principiante num criador de sucesso devem ser dados
com cautela, e o ingrediente necessário e indispensável nessa fase é a informação.
A formação do plantel é um desses primeiros passos e significa mais do que apenas se
perguntar: Que cores devo criar?
O criador principiante deve, inicialmente ter informações, ou ao menos noções de
como adquirir pássaros em condições de criar, sanitariamente falando, e que lhes darão
a satisfação que espera obter do novo hobbie. O auxilio de um criador experiente é
interessante nessa fase.
O principiante deve saber que um pássaro sadio apresenta características que devem
ser avaliadas como plumagem, estado das patas, olhos, respiração, etc.
Um pássaro sadio tem a plumagem brilhante, limpa e aderente (com algumas
exceções em raças de porte).
As patas também devem ser limpas, sem escamações ou ulcerações. As unhas devem
estar perfeitas. O abdômen também deve ser examinado (a famosa “assoprada”) e deve
se apresentar liso, brilhante, sem manchas ou veias aparentes, e com leve acumulo de
gordura. Nos machos, o espigão (local que abriga os órgãos sexuais) deve estar
proeminente, nas fêmeas o abdome deve ser plano e liso.
Os olhos também e devem ser brilhantes, sem apresentar lacrimejamento ou mesmo
falta de penas ao seu redor, indicativo seguro em caso positivo que o pássaro não está
em perfeitas condições de saúde.
A respiração do pássaro também é um fator importante, e deve ser compassada sem
chiados ou espirros. O comportamento geral do pássaro também deve ser avaliado.
Um pássaro sadio movimenta-se constantemente, emite piados e os machos cantam.
Um pássaro quieto, apático e “embolado” (com as penas arrepiadas) é um e, portanto
sem condições de criar.
A muda de penas deve estar completa e terminada, pois existem moléstias e disfunções
que provocam muda de pena crônica, e um pássaro em muda não cria.
Para que essa avaliação seja bem feita, os pássaros devem ser adquiridos numa época
em que a muda normal de penas esteja completada, ou seja, nos meses de maio a
agosto.
Os pássaros a serem adquiridos, devem ser preferencialmente filhotes do ano. A
aquisição de pássaros adultos é tarefa para criadores mais experientes.
A aquisição de pássaros em perfeitas condições de saúde é condição necessária para
que uma criação tenha sucesso.
Além das informações acima, o criador iniciante deve procurar se filiar a um clube
ornitológico mais próximo, e obter junto aos seus dirigentes mais informações a esse
respeito. A F.O.B. e OBJO através de seu sitewww.fob.org.br também fornece
informações importantes sobre esse e outros assuntos.
Sabedor disso, o principiante deverá escolher as cores ou raças que deve criar, e para
isso são necessárias novas informações.
O manejo de criação é uma experiência que se adquire com o tempo. Com isso, o
iniciante deve procurar começar com pássaros menos exigentes nesse aspecto.
Manejo nesse caso significa não apenas a condução da criação em si (acasalamento,
postura, alimentação), mas também o manejo genético (acasalamentos visando
melhores resultados) sabe-se que existem cores e raças de porte que apresentam
dificuldades que só podem ser contornadas por criadores com bastante experiência.
Ninguém aconselharia um novato a começar com Frisado Parisiense ou com acetinados
com fator, só para citar dois exemplos.
O iniciante deve estar ciente que o primeiro ano deve ser de aprendizado,
principalmente em relação ao citado manejo. Para isso existem cores e raças de porte
com características mais adequadas ao criador que começa. Entre os canários de cor,
temos a linha clara clássica sem fator (série litocrômicos clássicos sem fator) e mesmo a
linha escura clássica sem fator (verdes, azuis, ágatas e isabelinos). São séries
normalmente proliferas e de manejo genético simplificado. (Sugerimos apenas os
canários sem fator vermelho, uma vez que o manejo dos corantes é um passo que,
acreditamos, deva ser dado posteriormente ).
Entre os canários de porte podemos citar os fife fancy, raça espanhola e outras raças
de porte pequenas, indicadas pelos mesmos motivos citados acima.
Finalizando, caso o objetivo do criador principiante seja se desenvolver tecnicamente e
participar de concursos, deve também visitar criadores com experiência e que
participam dos campeonatos, com o objetivo de aprender a dirigir sua criação na direção
da cor ou raça que mais lhe agrada
João F. Basile da Silva.
Brasil Ornitológico • nº 58 • Fev - Mar - Abr 13
Quando o criador principiante se depara com o grande mundo da canaricultura
doméstica, sua primeira reação é de espanto e surpresa.
A maioria não imagina que por traz daquele canário que viu numa exposição, ou mesmo
cantando a varanda de alguma casa, exista um mundo tão rico em cores, ciência e
beleza.
O descobrimento disso gera no criador iniciante, o desejo de “entrar de cabeça” nesse
grande mundo, o que pode fazer com que decisões precipitadas e erradas sejam
tomadas.
Os passos que transformarão o principiante num criador de sucesso devem ser dados
com cautela, e o ingrediente necessário e indispensável nessa fase é a informação.
A formação do plantel é um desses primeiros passos e significa mais do que apenas se
perguntar: Que cores devo criar?
O criador principiante deve, inicialmente ter informações, ou ao menos noções de
como adquirir pássaros em condições de criar, sanitariamente falando, e que lhes darão
a satisfação que espera obter do novo hobbie. O auxilio de um criador experiente é
interessante nessa fase.
O principiante deve saber que um pássaro sadio apresenta características que devem
ser avaliadas como plumagem, estado das patas, olhos, respiração, etc.
Um pássaro sadio tem a plumagem brilhante, limpa e aderente (com algumas
exceções em raças de porte).
As patas também devem ser limpas, sem escamações ou ulcerações. As unhas devem
estar perfeitas. O abdômen também deve ser examinado (a famosa “assoprada”) e deve
se apresentar liso, brilhante, sem manchas ou veias aparentes, e com leve acumulo de
gordura. Nos machos, o espigão (local que abriga os órgãos sexuais) deve estar
proeminente, nas fêmeas o abdome deve ser plano e liso.
Os olhos também e devem ser brilhantes, sem apresentar lacrimejamento ou mesmo
falta de penas ao seu redor, indicativo seguro em caso positivo que o pássaro não está
em perfeitas condições de saúde.
A respiração do pássaro também é um fator importante, e deve ser compassada sem
chiados ou espirros. O comportamento geral do pássaro também deve ser avaliado.
Um pássaro sadio movimenta-se constantemente, emite piados e os machos cantam.
Um pássaro quieto, apático e “embolado” (com as penas arrepiadas) é um e, portanto
sem condições de criar.
A muda de penas deve estar completa e terminada, pois existem moléstias e disfunções
que provocam muda de pena crônica, e um pássaro em muda não cria.
Para que essa avaliação seja bem feita, os pássaros devem ser adquiridos numa época
em que a muda normal de penas esteja completada, ou seja, nos meses de maio a
agosto.
Os pássaros a serem adquiridos, devem ser preferencialmente filhotes do ano. A
aquisição de pássaros adultos é tarefa para criadores mais experientes.
A aquisição de pássaros em perfeitas condições de saúde é condição necessária para
que uma criação tenha sucesso.
Além das informações acima, o criador iniciante deve procurar se filiar a um clube
ornitológico mais próximo, e obter junto aos seus dirigentes mais informações a esse
respeito. A F.O.B. e OBJO através de seu sitewww.fob.org.br também fornece
informações importantes sobre esse e outros assuntos.
Sabedor disso, o principiante deverá escolher as cores ou raças que deve criar, e para
isso são necessárias novas informações.
O manejo de criação é uma experiência que se adquire com o tempo. Com isso, o
iniciante deve procurar começar com pássaros menos exigentes nesse aspecto.
Manejo nesse caso significa não apenas a condução da criação em si (acasalamento,
postura, alimentação), mas também o manejo genético (acasalamentos visando
melhores resultados) sabe-se que existem cores e raças de porte que apresentam
dificuldades que só podem ser contornadas por criadores com bastante experiência.
Ninguém aconselharia um novato a começar com Frisado Parisiense ou com acetinados
com fator, só para citar dois exemplos.
O iniciante deve estar ciente que o primeiro ano deve ser de aprendizado,
principalmente em relação ao citado manejo. Para isso existem cores e raças de porte
com características mais adequadas ao criador que começa. Entre os canários de cor,
temos a linha clara clássica sem fator (série litocrômicos clássicos sem fator) e mesmo a
linha escura clássica sem fator (verdes, azuis, ágatas e isabelinos). São séries
normalmente proliferas e de manejo genético simplificado. (Sugerimos apenas os
canários sem fator vermelho, uma vez que o manejo dos corantes é um passo que,
acreditamos, deva ser dado posteriormente ).
Entre os canários de porte podemos citar os fife fancy, raça espanhola e outras raças
de porte pequenas, indicadas pelos mesmos motivos citados acima.
Finalizando, caso o objetivo do criador principiante seja se desenvolver tecnicamente e
participar de concursos, deve também visitar criadores com experiência e que
participam dos campeonatos, com o objetivo de aprender a dirigir sua criação na direção
da cor ou raça que mais lhe agrada
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