Na criação de canários, é comum o criador comprar um pássaro excepcional, por um preço idem e, para seu infortúnio, esse reprodutor só produzir pássaros de qualidade mediana. Toda a culpa acaba sendo jogada nesse pássaro, que não conseguiu imprimir as suas boas características, ou no outro componente do casal. Raramente o próprio criador reconhece não haver definido alguns critérios na hora do acasalamento.
Sempre ouvimos que determinado criador está na frente dos demais só porque importou alguns pássaros para seu plantel. Também não é inteiramente correto, pois, assim sendo, não estaríamos melhor em muitas cores do que os europeus, que são a fonte das importações.
O que apenas uma parcela atenta é para o fato da necessidade de formação de linhagens dentro dos seus plantéis; quem isso percebe, vai longe. No Campeonato Brasileiro, anualmente, nas listas dos classificados há uma repetição dos nomes dos criadores, e não é por acaso. Por quê um criador vende o seu Campeão Brasileiro e no outro ano volta a vencer, sem que os filhos daquele pássaro apareçam? A resposta é: esse criador possui uma linhagem de pássaros, e o campeão é só um integrante dessa família. Por outro lado, alguns criadores criteriosos, mesmo com menor expressão nacional, vem, ano após ano, subindo de posição entre os premiados.
É lógico que um pássaro que vence possui maior probabilidade de reproduzir bem, em função de toda a seleção que ocorreu para que ele nascesse e fosse escolhido no concurso. Porém, para os criadores que estão buscando um lugar entre os já “consagrados”, o que deve ser feito? Seria muita presunção dar aqui uma receita de como criar somente pássaros premiados, pois nem eu mesmo sei. Aliás, ninguém sabe! O que quero frisar é que os criadores devem conhecer bem os seus plantéis, com as suas características e defeitos, para que possam “lapidar” os filhotes como desejarem, partindo dos acasalamentos.
Hoje, na canaricultura, os campeões quase sempre são escolhidos nos ligeiros detalhes que os diferenciam dos demais. Algumas cores estão tão avançadas que os critérios de desempate chegam a ter caracteres de subjetividade.
Na formação de uma linhagem devemos partir de pássaros que estejam muito próximo do desejado, consolidando essas características através, principalmente, de consangüinidade nos acasalamentos. Porém, será muito difícil se obter bons resultados com pássaros muito distantes dos padrões ideais.
Não é verdade que somente os grandes criadores, em tamanho de plantel ou prêmios, detenham todas as melhores características em suas aves. Criadores sérios e determinados tem conseguido ótimos resultados e produzido pássaros que trazem características positivas bem definidas.
Quando um reprodutor transmite muito bem as suas características, é um bom indicativo de que foi selecionado para essa finalidade, e que estas características estão estabilizadas no plantel, através de homozigoze.
Muitos falam em “choque de sangue” sem parar para pensar em como ele ocorre, ou qual é a sua finalidade. Acabam introduzindo pássaros novos em seus plantéis, sem nenhum critério objetivo, só para “mudar de sangue”. No entanto, só haverá choque sangüíneo quando uma das linhagens estiver fechada e estabilizada por homozigoze. O outro pássaro, com informação diversa, promoverá uma injeção de novas características naquela linhagem. O resultado poderá ser dos melhores, se bem dirigido.
De maneira geral, podemos resumir que o caminho está na fixação de bons caracteres no plantel, fechando-o após atingir o nível de apuro ideal, e introduzir, após esse momento, pássaros de qualidade, com as características desejadas para complementar aquele grupo. Assim, os objetivos propostos com os acasalamentos tecnificados estarão mais perto de ser alcançados.
Sempre ouvimos que determinado criador está na frente dos demais só porque importou alguns pássaros para seu plantel. Também não é inteiramente correto, pois, assim sendo, não estaríamos melhor em muitas cores do que os europeus, que são a fonte das importações.
O que apenas uma parcela atenta é para o fato da necessidade de formação de linhagens dentro dos seus plantéis; quem isso percebe, vai longe. No Campeonato Brasileiro, anualmente, nas listas dos classificados há uma repetição dos nomes dos criadores, e não é por acaso. Por quê um criador vende o seu Campeão Brasileiro e no outro ano volta a vencer, sem que os filhos daquele pássaro apareçam? A resposta é: esse criador possui uma linhagem de pássaros, e o campeão é só um integrante dessa família. Por outro lado, alguns criadores criteriosos, mesmo com menor expressão nacional, vem, ano após ano, subindo de posição entre os premiados.
É lógico que um pássaro que vence possui maior probabilidade de reproduzir bem, em função de toda a seleção que ocorreu para que ele nascesse e fosse escolhido no concurso. Porém, para os criadores que estão buscando um lugar entre os já “consagrados”, o que deve ser feito? Seria muita presunção dar aqui uma receita de como criar somente pássaros premiados, pois nem eu mesmo sei. Aliás, ninguém sabe! O que quero frisar é que os criadores devem conhecer bem os seus plantéis, com as suas características e defeitos, para que possam “lapidar” os filhotes como desejarem, partindo dos acasalamentos.
Hoje, na canaricultura, os campeões quase sempre são escolhidos nos ligeiros detalhes que os diferenciam dos demais. Algumas cores estão tão avançadas que os critérios de desempate chegam a ter caracteres de subjetividade.
Na formação de uma linhagem devemos partir de pássaros que estejam muito próximo do desejado, consolidando essas características através, principalmente, de consangüinidade nos acasalamentos. Porém, será muito difícil se obter bons resultados com pássaros muito distantes dos padrões ideais.
Não é verdade que somente os grandes criadores, em tamanho de plantel ou prêmios, detenham todas as melhores características em suas aves. Criadores sérios e determinados tem conseguido ótimos resultados e produzido pássaros que trazem características positivas bem definidas.
Quando um reprodutor transmite muito bem as suas características, é um bom indicativo de que foi selecionado para essa finalidade, e que estas características estão estabilizadas no plantel, através de homozigoze.
Muitos falam em “choque de sangue” sem parar para pensar em como ele ocorre, ou qual é a sua finalidade. Acabam introduzindo pássaros novos em seus plantéis, sem nenhum critério objetivo, só para “mudar de sangue”. No entanto, só haverá choque sangüíneo quando uma das linhagens estiver fechada e estabilizada por homozigoze. O outro pássaro, com informação diversa, promoverá uma injeção de novas características naquela linhagem. O resultado poderá ser dos melhores, se bem dirigido.
De maneira geral, podemos resumir que o caminho está na fixação de bons caracteres no plantel, fechando-o após atingir o nível de apuro ideal, e introduzir, após esse momento, pássaros de qualidade, com as características desejadas para complementar aquele grupo. Assim, os objetivos propostos com os acasalamentos tecnificados estarão mais perto de ser alcançados.
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